Por Aline Salmin, Anna Vitória Rocha,
José Elias Mendes e Maysa Vilela
No dia último dia 25 aconteceu na UFU uma paralisação dos servidores públicos federais, em especial do corpo docente. A manifestação, que faz parte de uma agenda iniciada em abril, tem como fim a greve geral, cujo início está marcado para o dia 17 deste mês.
| Servidores montam mesa para reforçar o slogam da manifestação "Servidores (as) Federais, a pão e água, rumo a Greve Geral" Foto: José Elias Mendes |
De acordo com Aurelino José Ferreira Filho, presidente da Associação dos Docentes da UFU e professor do curso de História do campus Pontal, as principais reivindicações são o reajuste salarial de 22,8% e o fim de medidas que, segundo o mesmo, tem desmontado o serviço público brasileiro, como o fim da aposentadoria integral do servidor. A professora Débora Regina Pastana, do Instituto de Ciências Sociais, esclarece que as condições de trabalho dos docentes das universidades públicas são bastante precárias e desprestigiadas. “Eu costumo dizer que o docente na universidade publica é professor, administrador, organizador de eventos, orientador, pesquisador, escritor. Todas essas atividades tomam um tempo em que a dedicação não é mais exclusiva, é visceral. A gente vive a UFU”, afirma.
Além disso, a movimentação se posiciona contra a privatização dos hospitais universitários e denuncia a postura da reitoria em relação a intervenções prejudiciais à autonomia da universidade e que põe em xeque a sua condição enquanto instituição pública.
Aurelino José enxerga o posicionamento dos servidores federais como positivo em relação às paralisações, o que foi comprovado no progressivo aumento da adesão a cada nova manifestação. Já a professora Débora Pastana desacredita no engajamento em massa dos docentes, devido aos acordos feitos e não cumpridos pelo governo. Assim, aponta que os professores estão desconfiados do sindicato e da paralisação da categoria.




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