Página oferece "Achados e perdidos" virtual na UFU

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

          Perder objetos e materiais pode ser bastante comum na universidade. E, muitas vezes, nem o colega de classe, nem a faxineira do bloco sabem do paradeiro. A página "Achados e Perdidos - UFU" pode te ajudar nesta situação.

          Funciona assim: A pessoa manda uma mensagem privada para a página informando o objeto perdido, características dele, o dia em que perdeu, onde perdeu e algum contato seu. As informações são publicadas e as outras pessoas que curtem a página podem ajudar, caso tenham visto ou estejam com o material perdido.

          A iniciativa na rede já possui mais de 1200 likes. Acompanhe em http://goo.gl/1Cy3Wm.

Vai um drink aí?

quarta-feira, 31 de julho de 2013

          O texto "Drinks uberlandenses e afins", escrito pelos estudantes Arthur Franco e Carlos Gabriel Ferreira e publicado na edição 16 do "Senso (In) Comum", apresenta algumas bebidas exóticas que podem ser apreciadas em bares de Uberlândia. Confira, nas imagens abaixo, os coquetéis e as suas características. Não deixe de conferir o texto completo, que também está disponível em sua versão digital na seção "O Jornal". 





Fotorreportagem: Vem pra rua, Uberlândia!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

          Na nova seção "Fotorreportagem" você poderá acompanhar a produção fotográfica realizada no Senso (In) Comum. Muitas das imagens clicadas pela equipe acabam não entrando no jornal. Aqui, contudo, será possível visualizar parte desse conteúdo adicional. A primeira fotorreportagem a integrar a nova página se chama "Vem pra rua, Uberlândia!" e foi produzida pelos estudantes Carlos Gabriel Ferreira e Isley Borges. O registro é um relato visual da manifestação ocorrida em 20 de junho de 2013 na cidade de Uberlândia. Para acessar o material, basta clicar na imagem abaixo. Não deixe de conferir, também, as fotografias que foram publicadas na edição impressa do jornal Senso (In) Comum.


Fotorreportagem: Vem pra rua, Uberlândia!

Enquete: Spotted UFU

             O correio elegante virtual Spotted está fazendo sucesso entre universitários ao redor do mundo. A versão dedicada aos estudantes da UFU chegou há pouco tempo e já possui mais de 4 mil curtidas no Facebook. O assunto, que foi pauta da edição 16 do Senso (In) Comum, envolve algumas questões polêmicas. Entre elas estão os casos de pessoas em namoro que foram "paqueradas" por anônimos, situação que pode incomodar os parceiros. 

          E você? O que acha do Spotted UFU? Como você se sentiria se seu parceiro(a) fosse elogiado(a) na página? Vote na enquete situada na barra lateral, à direita das postagens, e deixe seu comentário. Queremos saber qual é a sua opinião!

3ª Batalha de Games

          A terceira edição da Batalha de Games, disputa de criação de jogos promovida pelo PET Ciências da Computação (CompPET) da UFU, deverá ocorrer em novembro de 2013. Conforme os organizadores, a competição acontecerá junto à 6ª Jornada da Computação desenvolvida pelo Diretório Acadêmico da Faculdade de Computação (DACOMP). A organização também afirmou que o evento e seu tema geral serão divulgados antes do fim deste semestre letivo, de modo que os estudantes tenham a oportunidade de desenvolver jogos durante o recesso acadêmico. A data para as inscrições ainda não foi definida, mas é possível que ocorra nas primeiras semanas do próximo período.

Para mais informações
Telefone: (34) 3239-4453

Saiba Mais Sobre Acidente Vascular Encefálico

quarta-feira, 17 de abril de 2013

               A fisioterapeuta Débora Vieira explica nos vídeos a seguir as causas e problemas decorrentes de um Acidente Vascular Encefálico (AVE). Saiba ainda como proceder em caso de emergência e como se prevenir da doença.


Membros Superiores Virtuais Utilizados na Fisioterapia

         Confira fotos do sistema que simula membros superiores sendo empregado, experimentalmente, em um paciente idoso que sofreu acidente vascular encefálico. No vídeo, uma parte da preparação.




Trabalho de Artes Visuais destaca casamento homossexual



Assunto em pauta na mídia  foi retratado na universidade

por Lucas Felipe Jerônimo

Decoração colorida marcou o evento
            Aconteceu nesta quarta-feira (17), no Campus Santa Mônica da UFU, um evento estético em razão de matrimônios homoafetivos. A exposição foi realizada como trabalho final da disciplina de Ateliê de Instalação pela aluna Cristina Belchior e coordenado pelo professor Paulo Bueno. Cadeiras enfeitadas, alianças em forma de fitas e um arco com balões de várias cores compuseram a cena.
De acordo com Cristina, a exposição despertou a curiosidade de quem passou perto da instalação, ao lado do bloco I, o que demonstrou interesse da comunidade sobre o projeto. A estudante do sexto período de Artes Visuais afirma que o processo para conceber o projeto foi a melhor parte. Sobre o objetivo do evento, Cristina diz: “Quero divulgar o que está sendo tema na mídia e despertar o respeito pelo tema LGBT, pelas diferenças”.
Alexandre Silva, aluno do sexto período de Administração, entrou na brincadeira e fez parte de um dos casamentos realizados no início da noite. "Foi bastante divertido, todo mundo entrou no clima e, pelas frases que a gente vê nos filmes e na televisão, houve uma sensação de realidade", diz. Além da típica marcha nupcial tocada em casamentos, o evento teve ainda a assinatura de certificado, pessoas representando padrinhos e madrinhas, risadas e arroz para os "recém-casados".

Realidade Virtual Aplicada à Ciência

terça-feira, 16 de abril de 2013


No vídeo a seguir, o professor do curso de Engenharia Biomédica, Edgar Lamounier, exemplifica algumas das múltiplas aplicações de realidade virtual.


Corrida contra o tempo

segunda-feira, 15 de abril de 2013


A produção do trabalho final envolve dificuldades que podem colocar em xeque a conclusão do curso

Debora Bringsken

            O que antes era praticamente exclusivo da sala de aula, hoje pode ser acompanhado com muita facilidade pela maioria das pessoas. Basta acessar redes sociais como o Facebook para encontrar uma grande demanda de universitários expondo sua corrida contra o tempo para concluir seus trabalhos finais de curso e, enfim se formar. Essa pressão não passa apenas pelos prazos estipulados pelas instituições de ensino, existem passos anteriores que podem comprometer o resultado final do trabalho.
A entrega e defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) ou Monografias sempre foi motivo de medo e insegurança para a maioria dos universitários, por isso é necessário comprometimento e dedicação do aluno desde o início.  É preciso buscar com antecedência o tema a ser defendido, escolher um orientador com quem a troca de ideias não signifique conflitos, pesquisar, analisar, abrir mão de feriados e finais de semanas e o principal, não deixar para a última hora.
Correndo contra o tempo, Aline Gonçalves Menezes, está terminando o 8º período do curso de Relações Internacionais na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), e diz que, no momento, a principal dificuldade que está encontrando é a de ter que conciliar a produção da monografia com os estudos das matérias que possui na grade horária do período. Além disso, a estudante também relata a sua preocupação em cumprir uma de suas metas assim que se formar: o intercâmbio. “Se eu não conseguir terminar a monografia a tempo, vou ter que esperar mais seis meses para colar grau com a próxima turma, e eu não gostaria de passar por isso, pois vai atrapalhar os meus planos para depois que eu formar, principalmente o intercâmbio”, diz.
Lara Selis, professora do curso de Relações Internacionais da UFU, e orientadora de Aline, evidencia que a relação entre o orientador e o aluno é determinante, pois afeta diretamente o processo de aprendizagem deste. “As responsabilidades são igualmente direcionadas: ao professor, a leitura, a correção e a orientação, e, ao discente, a dedicação, o estudo e o cumprimento de prazos. Assim,  podemos pontuar a importância do respeito mútuo e do diálogo horizontal  para o desenvolvimento tranquilo e positivo do trabalho”, acentua.
Segundo Michele Aparecida Xavier Falco, psicóloga do Setor de Atendimento Psicológico (SEAPS) da UFU, a demanda de alunos que enfrentam estas dificuldades e pressões é bastante frequente no setor e ressalta que esses fatores estão relacionados ao momento de vida que o aluno está enfrentando. “A preocupação do estudante não é apenas com a apresentação ou produção do TCC, mas também com o que vai fazer ao sair da universidade e entrar no mercado de trabalho. O TCC se torna o seu passaporte para esta transição”, destaca.
A psicóloga afirma que para lidar com as atribulações que surgem durante esse período da vida do universitário, é preciso que ele mesmo respeite o seu próprio tempo para a realização de cada passo do trabalho. Além disso, ela também reforça a importância do planejamento e da dedicação do aluno. “Esses são alguns caminhos possíveis para que este momento fique mais leve, ou não tão pesado quanto ele é”, conclui.
Para quem está na fase inicial do processo de produção do trabalho de finalização do curso, Aline, como aluna, e, com base nas suas próprias experiências, recomenda que encontrar o orientador e escolher o tema o mais rápido possível pode auxiliar nessa corrida contra o tempo.

Espaço virtual de escambo reúne mais de cinco mil pessoas em Uberlândia


No grupo já foram trocados mudas de plantas e até serviços de tatuagem e grafite


Priscila Costa

Na sociedade que vivemos é muito comum comprarmos cada vez mais coisas que vão se entulhando em nossas casas. Às vezes adquirimos algo que não usamos nem uma vez e já estamos jogando fora.  Numa iniciativa de reaproveitar estes objetos, Gabriel Tino, aluno do curso de Artes Visuais da UFU criou o grupo “Escambo Uberlândia”, para troca de bens ou serviços sem a intermediação de dinheiro, na rede social Facebook.
O grupo começou pequeno, sem grandes intenções de crescimento, mas superou as expectativas de seu idealizador. Hoje, após três meses da criação do Escambo, o espaço já possui mais de cinco mil participantes, e foi além de singelas trocas de objetos. Há quem já realizou escambo de carros, armas (como crossbow e espadas), móveis, cafés e até CDs de músicas.
Marcos Paiva, aluno do curso de Engenharia da Computação da UNIUBE e Gabriela Morais, aluna do curso de Ciências Sociais da UFU utilizaram o grupo para trocar arquivos musicais. A estudante relata: “levei meu HD externo e fiquei horas trocando ideias com ele. A troca já aconteceu há alguns meses e até hoje escuto o portfólio musical que ele me passou”. Marcos conta que aceitou participar por ser apaixonado por música. “Achei bacana a ideia de sentar em um lugar com pessoas desconhecidas, e provavelmente gostos e estilos musicais diferentes”, diz.
Além de realizar o reaproveitamento de objetos, o “Escambo Uberlândia” também proporciona aos participantes criar círculos de amizades, se não pessoais, pelo menos virtuais. Este foi o caso de Gabriela e Marcos. Apesar de nunca mais terem se encontrado, ainda têm a liberdade de conversarem um com o outro, indicar filmes e também outras músicas.
Regras
Apesar de ser um grupo que facilita as relações pessoais, o grupo tem regras. Gabriel Tino deixa-as bem claras logo no topo do espaço virtual. É proibido divulgar vendas e anúncios (de festas, empresas, artistas e etc). Caso isso aconteça o post é apagado, e se a situação se repetir, a pessoa é excluída do grupo.
Também não é permitido comentários de negociações em dinheiro. Caso alguém tenha o interesse em comprar o objeto ou serviço, Gabriel indica que a transação seja feita fora do grupo, diretamente com quem ofereceu o bem. Outra regra do Escambo é não trocar animais, são permitidas apenas doações deles. Por fim, o criador pede aos que realizam trocas para deixarem registrado nos comentários caso a negociação tenha sido finalizada, para fazer o controle.





Estudantes buscam o aprendizado de outras línguas na Universidade


Aumento na procura ocorre para complementar a formação e abrir novas oportunidades de intercâmbio

Por Ana Luiza Honma

Como alternativa ao aprendizado do inglês, a procura por outros idiomas teve uma alta nos últimos anos. Seja para ter o conhecimento de uma segunda ou, até mesmo, terceira língua, seja pela busca por programas da universidade ou do projeto Ciência sem Fronteiras, que oferecem intercâmbio durante o período de graduação.
 O aumento do interesse por espanhol, francês e alemão tem sido notável nos últimos anos. A professora do Instituto de Letras e Linguística (ILEEL) e coordenadora da Central de Línguas (CELIN), Fabiana Gonzalis, diz que esse crescimento na busca de outros idiomas é motivado, principalmente, pelo aumento na oferta de bolsas de intercâmbio na universidade. “Isso se deve aos projetos da universidade, aos convênios que a UFU tem com a França e também com a Alemanha, sobretudo nas áreas de engenharia”, conta a coordenadora.
            Por mais que na hora de procurar um país para intercâmbio os discentes tenham tendência a querer lugares que a língua oficial o inglês, na maioria das vezes as viagens acabam sendo para outros países. Tassiana Vieira de Assis e César Santos, da AIESEC Uberlândia, explicam que a os intercambistas não acham que seja um problema viajarem para outros destinos. “No Leste Europeu a Polônia, a Turquia, República Tcheca e Rússia são países muito procurados”, comenta Tassiana. “E na América Latina, Colômbia, Peru e Chile”, completa César.
A secretária executiva da Diretoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais da UFU, Érica Gonçalves, relata que os destinos com maior demanda de graduandos são europeus. “França, Portugal, Espanha, Itália são os mais procurados”, conta Érica. Porém ela relembra que para todos esses países, com exceção de Portugal, é necessário que seja feito o teste de proficiência da língua.
Reforçando a ideia que a França seja um dos destinos preferidos dos alunos, Fabiana Gonzalis conta também que o francês é uma das línguas mais buscadas do CELIN. “O curso de francês é tão procurado quanto o de inglês aqui na Central, com um número de alunos extremamente alto. Todos os básicos de francês são concorridos e todas as turmas que abrem, lotam”, diz a coordenadora.
O inglês ainda continua importante, porém, em geral, vem como formação básica dos graduandos. “Hoje em dia o aluno já vem com o inglês e busca aprender outra língua”, diz Érica Gonçalves.  “O inglês é uma língua franca, você consegue se comunicar em quase todos os países”, completa César Santos.


DESTINOS DIVERSIFICADOS
Confira os países com maior procura para graduação sanduíche pelo programa Ciência sem Fronteiras que não têm o inglês como língua oficial          
Países
Número de Alunos
Alemanha
1223
Espanha
1848
França
1884
Itália
479
Portugal
2356
Fonte: www.cienciasemfronteiras.gov.br


UFU é preferência de jovens entre outras federais

terça-feira, 9 de abril de 2013


A cidade de Uberlândia interfere bastante na escolha dos estudantes

Daniela Malagoli

A Universidade Federal de Uberlândia é a escolha de muitos jovens na hora do vestibular. Seja por motivos relacionados à instituição, ou por razões que dizem respeito à cidade de Uberlândia. Fato é que a UFU tem se destacado dentre outras federais e a cidade tem apresentado um grande crescimento econômico e populacional. Além de oferecer várias opções de curso, a UFU está passando por um processo de ampliação, que está se concretizando com a construção de novos blocos e a criação de outros campi, como o Glória.
A estudante de Medicina, Luciana Naves foi aprovada também na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), no entanto preferiu estudar na UFU. Ela diz que o Hospital das Clínicas (HC) interferiu na sua escolha. “É bem maior, e a possibilidade de ver mais casos é, por consequência, grande”, resume. O HC da UFU é o maior prestador de serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de ser referência para 30 municípios da região. A aluna também explica que Uberlândia é uma cidade promissora. “Apesar de estar crescendo, a cidade apresenta excelente qualidade de vida e mercado de trabalho satisfatório”, opina a aluna, que pretende ficar na cidade depois de se formar.
UFG, UnB e UFU. Essas foram as universidades nas quais a estudante Luíza Junqueira foi aprovada. Contudo, preferiu estudar Relações Internacionais na UFU. A aluna destaca a infraestrutura da instituição e a qualidade de vida de Uberlândia como decisivas na sua escolha. “As instalações são superiores às outras federais em que fui aprovada e, além disso, a faculdade se encontra em uma ótima região em Uberlândia, de fácil acesso às minhas necessidades”, resume. Além disso, ela observa: “o que a UFU oferece de melhor aos estudantes são as oportunidades extracurriculares, como estágios, iniciações científicas e mobilidades nacionais e internacionais”.
A aluna explica que, embora a qualidade de ensino da UFU seja excelente, as outras universidades não ficam à margem. Em relação à cidade, Luíza acredita no crescimento: “o mercado de trabalho em Uberlândia, apesar de não ser demasiadamente amplo, oferece boas oportunidades em áreas chaves, como engenharia, medicina e administração”.
De acordo com o Censo de 2010, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Uberlândia apresentou, desde o ano de 2000, um crescimento maior do que todo o Estado de Minas Gerais. De 510 mil habitantes em 2000, Uberlândia possui hoje aproximadamente 605 mil habitantes, se tornando a segunda maior cidade de Minas Gerais.

Outlets caem no gosto popular


Mercadorias, antes esquecidas, agora têm lugar de destaque

Por Monique França

Os outlets são lojas de ponta de estoque, que possibilitam a venda de marcas comerciais famosas, grifes de luxo, a preços mais acessíveis do que geralmente são encontrados. Mais conhecidos na Europa e nos Estados Unidos, onde apareceram pela primeira vez na década de 1930, essa opção, aos poucos, têm ganhado espaço no Brasil.
Começando pela cidade de São Paulo, em 2009, essas lojas se expandiram não somente nas grandes metrópoles, mas também no interior, como é o caso da cidade de Uberlândia, que conta com pelo menos três outlets. A empresária Laura Reis conta que apesar de ser uma novidade no mercado, “a maioria das pessoas já conhece as lojas, principalmente os jovens e as pessoas que viajam para os Estados Unidos”.
Proprietária de um outlet de lingerie, Laura fala sobre a dificuldade em atingir o público idoso, principalmente pelo mito que gira em torno desse tipo de loja. “Devido ao baixo preço, as pessoas acham que as peças vendidas são estragadas, com defeito, mas isso não é verdade, são somente peças de coleções passadas”, explica.
A estudante de administração, Nadine Dantas, já comprou em outlets e acreditar nas vantagens das lojas, porém, diz que a realidade do Brasil não é como deveria. “Eles dizem que dão até 70% de desconto, mas isso é para os produtos que ninguém quer, no geral não passa de 50%, mas já ajuda”.

Ficou interessado?
Os outlets encontrados para a realização dessa matéria foram:
·         Outlet Lingerie
      Avenida Fernando Vilela, 555 – Martin
      Tel.: 3215-0878
·         OutletWalMulti Marcas
Rua Tiradentes, 607 – Tabajaras
Tel.: 3224-2320

"Liberte a arte que pulsa dentro de você"

Painel de Dança conta a participação de alunos do curso de Educação Física

Alunos da 73ª turma do curso de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) promoveram o 35º Painel de Dança. O evento, que tem como tema “Liberte a arte que pulsa dentro de você”, aconteceu no dia 05 de abril, no campus Educa. 

Veja as fotos:








FOTOS: Verônica Jellifes


Astronomia na vida do homem

segunda-feira, 8 de abril de 2013



 Aline de Sá
 
                De onde viemos? Por que estamos aqui? Será que estamos sozinhos na nossa galáxia? Perguntas como essas são comuns quando começamos a pensar nos planetas e na grandeza do universo. Os estudos realizados pelo homem ainda não conseguem responder a essas perguntas - e pode ser que jamais consigam - mas a astronomia pode nos ajudar a entender melhor qual a nossa posição em relação ao que existe lá fora.
Existem muitas crenças e mitos criados pelo homem em relação à influência dos planetas na vida na Terra. Exemplos disso são as teorias tratadas na astrologia, uma pseudociência que afirma que o movimento dos astros influencia diretamente na personalidade do ser humano e no seu cotidiano. De acordo com Marcos Longhini,  professor doutor em educação e responsável pelo DICAstronômica (ver box), “ao mesmo tempo em que a astrologia ajuda a divulgar a própria astronomia, porque fala da lua e dos planetas, ela trata disso numa outra dimensão, não como ciência”.
                A astronomia é uma das ciências mais antigas do homem e possui uma relação indireta com o nosso cotidiano, observa Longhini. Se analisada de um ponto de vista mais abrangente, pode ajudar o homem a entender o lugar onde está, o tamanho que possui em relação ao universo e até mesmo sua perspectiva futura. “Eu acho importante saber qual tamanho nós temos (planeta Terra), que é insignificante perto do todo. Há quanto tempo estamos aqui. Vamos ver que estamos há pouquíssimo tempo. E mediante o que a gente estuda podemos ver qual o nosso destino daqui a alguns bilhões de anos”.
Analisando pontos mais específicos de como a astronomia pode interferir no dia-a-dia do homem, Longhini aponta que existem estudos de previsão de impactos de meteoro na Terra, a partir dos quais o homem pode prever um incidente no futuro. Além disso, as tecnologias desenvolvidas para lançamentos de foguetes e satélites podem ser adaptadas para o uso em equipamentos mais simples. “São aspectos que envolvem a astronomia e que acabam beneficiando a nossa vida”, observa.


Realidade e mito

                O homem utiliza os planetas para explicar vários fenômenos naturais, mas até que ponto os planetas realmente influenciam nos acontecimentos terrestres?  Longhini afirma que a real interferência seria na questão da lua com as marés, já que é fisicamente mensurável. “Agora, não posso te afirmar, por exemplo, da lua possuir alguma interferência em pescaria. Talvez possa ter, sim. Não sei se alguns peixes vêm mais a superfície em noites que são mais claras. Tem alguma relação? Pode ter. Já no crescimento dos cabelos, não consigo ver essa relação e no nascimento dos bebês também não há.” complementa.
                Em relação aos planetas que também compõem o sistema solar, Felipe Marcos Ferreira, estudante do curso de Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e monitor do DICAstronômica, acrescenta que o planeta Júpiter, por possuir uma grande massa, possui um campo gravitacional importante para o planeta Terra.  “Ele protege a terra de certos meteoros e meteoritos que poderiam atingi-la. Desvia a rota e os atrai pra ele. Isso também contribui pra vida na terra.” 


Observando as estrelas

                As estrelas que observamos no céu hoje são luzes que percorreram durante anos até alcançar o planeta Terra. Isso significa que as imagens que o ser humano é capaz de enxergar podem ser de estrelas que já deixaram de emitir luz há muitos anos. Ivair Ribeiro da Silva, estudante do curso de Física da UFU e monitor do DICAstronômica, explica que a estrela mais próxima do planeta Terra, chamada Centauri, está a uma distância de aproximadamente quatro anos-luz da terra. Se Centauri deixar de existir hoje, levará quatro anos para que ela deixe de ser vista na terra. Com o sol acontece o mesmo, “se o sol desaparecesse agora a gente ia demorar 8 minutos pra saber que o sol desapareceu, que é o tempo que leva para a luz chegar na terra”.


DICAstronômica
 
                A DICAstronômica faz parte do Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica), do Instituto de Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que tem como objetivo a divulgação e popularização do ensino de ciência. A partir do ano de 2008, o professor Marcos Longhini, da Faculdade de Educação, a professora Silvia Martins, coordenadora do Museu Dica, e o professor Eduardo Duzzioni, ambos do Instituto de Física, conseguiram a aprovação de recursos pela Fapemig para o projeto “Entre lentes, luzes e sombras: divulgando a Astronomia no Museu de Ciências da Dica”, tornando possível adquirir os equipamentos: planetário inflável e telescópios. Desde então foi criada a DICAstronômica.
            De acordo com Longhini, o objetivo da DICAstronômica é despertar o interesse das pessoas pela área de astronomia. Ele explica que muitos dos visitantes nunca tiveram contato com os equipamentos e chegam a confundir suas funções. Dentro do planetário, muitos acreditam que vão observar os planetas em seu interior. “As pessoas acham que elas vão entrar lá e que elas vão ver planetas. Mas na verdade é um equipamento que simula algo muito próximo ao céu. O nosso equipamento é simples, mas ele serve para entreter, para despertar a curiosidade das pessoas e conhecer o que é o planetário.”
            As visitas ao planetário e observação dos telescópios ocorrem uma vez por mês. O agendamento de visitas pode ser realizado pelo número 3230-9517. Mais informações sobre o DICAstronômica no site do Museu Dica: http://www.dica.infis.ufu.br/.

Mexeu com uma, mexeu com todas



“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher.”

(Simone de Beauvoir)

José Elias Mendes


        Se existe melhor meio pra se começar um artigo do que lançando mão de uma citação clássica sobre o tema, eu não conheço. O fato é que a célebre frase de Simone de Beauvoir – que, a essa altura do campeonato, já virou carne de vaca na boca do povo – se converte com perfeição no pontapé inicial para o relato que pretendo trazer. No último sábado, 09, se deu na cidade de Uberlândia, Minas Gerais, a (cada vez mais) conhecida Marcha das Vadias, descendente direta de uma manifestação no Canadá no qual se protestava contra a crença de que mulheres merecem os abusos sexuais que sofrem devido ao modo como se vestem. Para não serem vítimas de estupro, recomendou um policial canadense, as mulheres não deveriam se vestir como vadias.
        Já contextualizados – se é que alguém ainda não conhecia essa história – vamos ao que interessa: minha experiência na Marcha das Vadias e o que Simone de Beauvoir tem a ver com isso. Foi lá, no sol escaldante de uma tarde de sábado, que eu acompanhei, orgulhoso, meninos e meninas e senhoras e senhores – dos mais variados credos, cores de pele, sexualidade, cortes de cabelo, ideologias políticas e preferências por sabores de pizza – tornarem-se, não mulheres, mas VADIAS! Vadias, sim! Vadias que saem às ruas em busca de recuperar o seu direito imanente à liberdade. Vadias que querem nada menos do que a felicidade, andar tranquilamente com as roupas que escolheram e poderem se assegurar que, de burca ou de shortinho, todos vão lhes respeitar.
        Pra quem ainda não compreendeu: o que nós, Vadias, queremos é igualdade de gênero. É livrar a sociedade dos grilhões da cultura machista tão intrínseca. É ser respeitada como mulher, dizendo “sim” ou “não” quando bem entender. É ter o direito de escolher qualquer profissão e ter seu trabalho valorizado. É dançar funk (ou forró, ou reggae, ou rock, ou pagode, ou o que der na telha) até o dia nascer. É negar a ditadura da beleza. É não ser obrigada a ser mãe, caso não queira. É colocar as próprias regras sobre o próprio corpo.     Dentre milhares de outras coisas, é não ser tachada de culpada (e vadia!) quando é violentada sexualmente. É não precisar temer a violência sexual!

                                                                                                                           Ananda Dinato
        Um bilhão (sim, você não leu errado) de mulheres já foram espancadas ou estupradas, de acordo com o Relatório da Anistia Internacional. Uma em cada três mulheres do mundo já foram espancadas, forçadas a ter relações sexuais ou submetidas a algum outro tipo de abuso. A Fundação Perseu Abramo contabiliza que, apenas no Brasil, um quinto das mulheres declara espontaneamente já ter sofrido algum tipo de violência por parte de um homem. Depois dessa ínfima amostra das estatísticas, o que te assusta ainda é o termo Vadia? Nossa luta não é sobre sexo, é sobre violência!
        Não tenho dados oficiais, mas o que vi no último sábado foram (o que me pareceu) algumas centenas de Vadias de todas as idades passando, com rigor, sua mensagem à sociedade uberlandense. O que tenho a dizer é: obrigado, Vadias! Por provarem que nossa voz não pode ser calada. A liberdade é um direito inerente a todos, independente de qualquer categoria dicotômica arcaica e culturalmente imposta. Ninguém nasce mulher, mas todo ser humano nasce livre. E se livre é sinônimo de vadia: tornemo-nos vadias!